História
Iniciou sua vida no voleibol aos 8 anos de idade no América Futebol Clube do Rio de Janeiro por incentivo de seus pais que eram professores de Educação Física. "Queriam que eu começasse a fazer algum esporte e como eu não queria escolher nenhum, eles escolheram aquele que eles eram e são apaixonados. Mesmo contra a vontade eu fui, mas um treino foi o suficiente para que eu me apaixonasse também", diz. A partir daí nunca mais parou. Assistindo desde pequena o pai que jogava beach soccer nas praias de Copacabana, Fernanda decidiu que queria fazer do vôlei o seu ganha pão para a vida toda.
Fernandinha foi convocada pela primeira vez para a Seleção Brasileira Infanto em 1996, e jogou até 1997 como atacante. Na sua segunda convocação, Wadson Lima, técnico na época, sugeriu mudar a atleta de posição pela sua baixa estatura. "O início foi horroroso, não conseguia fazer as coisas da forma como ele queria e me cobrava demais. Sou sempre assim, mas passado esse ano difícil fui me acostumando e entendendo como é ser uma levantadora, porque a diferença é enorme para uma atacante, e hoje acho que foi realmente melhor!", fala.
Em 2002 assinou seu primeiro grande contrato com o Rexona, permanecendo uma temporada por lá. Passou ainda pelo Pinheiros, Brasil Telecom e Finasa Osasco. Em 2007 recebeu uma proposta para jogar no Tena Santeramo, na Itália. Por se tratar de um novo desafio, aceitou. "Tinha passado um ano difícil no Brasil e queria saber se eu era capaz de jogar no Campeonato Italiano com tantas estrangeiras e jogadoras tão altas e com um nível também alto de vôlei. Queria provar para mim mesma que eu também podia, porque o último ano tinha sido somente um ano sem muita sorte.", conta. Fernanda não teve muitos problemas de adaptação em seu novo país em relação a parte física, treinos, comida e língua. O que realmente a incomodava era o frio excessivo no inverno europeu. "Não queria nem sair de casa. Ia para o treino e voltava. Via filmes e programas de TV ou lia um livro, mas para me tirar de casa tem que haver uma boa razão. O frio lá dói!"
Depois de fazer uma ótima temporada no Tena Santeramo, a atleta encantou os italianos e assinou com o Busto Arsizio, equipe de maior reconhecimento na Itália. Permaneceu por duas temporadas no Busto, até se transferir para o Modena, equipe também italiana. "Foi muito boa a sensação de ver que todo meu esforço tinha tido um reconhecimento, saber que tinha propostas de times bons e não só da Itália, graças a Deus minha escolha de ir para lá valeu a pena!", lembra. Ficou por dois anos na equipe quando enfim, após 5 temporadas na Itália, se mudou novamente, dessa vez para o Azerbaijão. O país asiático é muito tradicional no voleibol e possui umas das ligas mais importantes no mundo. Fernanda foi jogar no Igtisadchi Baku, equipe da capital azerbaijana. Lá, começou a aparecer ainda mais no cenário mundial, enfrentando o time de Zé Roberto Guimarães, técnico da Seleção Brasileira de Vôlei e ex-técnico do Fenerbahçe da Turquia, algumas vezes pela Copa CEV, sendo assim convocada pela primeira vez para a seleção principal do Brasil. “Eu não esperava (ser convocada). Eu já tinha ‘colocado esse sonho para dormir’, não acreditava mais que isso pudesse acontecer. Fiquei muito feliz e surpresa.", diz.
Já o ano de 2012 certamente ficará na memória de Fernandinha como um dos melhores da sua vida. A atleta conseguiu se manter na seleção nacional e foi convocada para as Olimpíadas de Londres, conquistando lá o maior título da sua carreira até aqui: o ouro olímpico. A seleção sofreu com os altos e baixos na competição mas acabou vencendo a equipe dos Estados Unidos na final com um placar de 3 sets a 1. Além disso, a levantadora olímpica titular ainda fechou contrato com a inédita equipe do Vôlei Amil, de Campinas, voltando a jogar no Brasil depois de 10 anos no exterior. No primeiro campeonato que participou (Campeonato Paulista), acabou ficando com o vice-campeonato, perdendo a final para o tradicional time do Sollys/Nestlé Osasco. No mesmo ano, ficou na terceira colocação na Superliga Nacional, perdendo a semi-final para o Rio de Janeiro/Unilever, campeão na ocasião.
Fernandinha foi convocada pela primeira vez para a Seleção Brasileira Infanto em 1996, e jogou até 1997 como atacante. Na sua segunda convocação, Wadson Lima, técnico na época, sugeriu mudar a atleta de posição pela sua baixa estatura. "O início foi horroroso, não conseguia fazer as coisas da forma como ele queria e me cobrava demais. Sou sempre assim, mas passado esse ano difícil fui me acostumando e entendendo como é ser uma levantadora, porque a diferença é enorme para uma atacante, e hoje acho que foi realmente melhor!", fala.
Em 2002 assinou seu primeiro grande contrato com o Rexona, permanecendo uma temporada por lá. Passou ainda pelo Pinheiros, Brasil Telecom e Finasa Osasco. Em 2007 recebeu uma proposta para jogar no Tena Santeramo, na Itália. Por se tratar de um novo desafio, aceitou. "Tinha passado um ano difícil no Brasil e queria saber se eu era capaz de jogar no Campeonato Italiano com tantas estrangeiras e jogadoras tão altas e com um nível também alto de vôlei. Queria provar para mim mesma que eu também podia, porque o último ano tinha sido somente um ano sem muita sorte.", conta. Fernanda não teve muitos problemas de adaptação em seu novo país em relação a parte física, treinos, comida e língua. O que realmente a incomodava era o frio excessivo no inverno europeu. "Não queria nem sair de casa. Ia para o treino e voltava. Via filmes e programas de TV ou lia um livro, mas para me tirar de casa tem que haver uma boa razão. O frio lá dói!"
Depois de fazer uma ótima temporada no Tena Santeramo, a atleta encantou os italianos e assinou com o Busto Arsizio, equipe de maior reconhecimento na Itália. Permaneceu por duas temporadas no Busto, até se transferir para o Modena, equipe também italiana. "Foi muito boa a sensação de ver que todo meu esforço tinha tido um reconhecimento, saber que tinha propostas de times bons e não só da Itália, graças a Deus minha escolha de ir para lá valeu a pena!", lembra. Ficou por dois anos na equipe quando enfim, após 5 temporadas na Itália, se mudou novamente, dessa vez para o Azerbaijão. O país asiático é muito tradicional no voleibol e possui umas das ligas mais importantes no mundo. Fernanda foi jogar no Igtisadchi Baku, equipe da capital azerbaijana. Lá, começou a aparecer ainda mais no cenário mundial, enfrentando o time de Zé Roberto Guimarães, técnico da Seleção Brasileira de Vôlei e ex-técnico do Fenerbahçe da Turquia, algumas vezes pela Copa CEV, sendo assim convocada pela primeira vez para a seleção principal do Brasil. “Eu não esperava (ser convocada). Eu já tinha ‘colocado esse sonho para dormir’, não acreditava mais que isso pudesse acontecer. Fiquei muito feliz e surpresa.", diz.
Já o ano de 2012 certamente ficará na memória de Fernandinha como um dos melhores da sua vida. A atleta conseguiu se manter na seleção nacional e foi convocada para as Olimpíadas de Londres, conquistando lá o maior título da sua carreira até aqui: o ouro olímpico. A seleção sofreu com os altos e baixos na competição mas acabou vencendo a equipe dos Estados Unidos na final com um placar de 3 sets a 1. Além disso, a levantadora olímpica titular ainda fechou contrato com a inédita equipe do Vôlei Amil, de Campinas, voltando a jogar no Brasil depois de 10 anos no exterior. No primeiro campeonato que participou (Campeonato Paulista), acabou ficando com o vice-campeonato, perdendo a final para o tradicional time do Sollys/Nestlé Osasco. No mesmo ano, ficou na terceira colocação na Superliga Nacional, perdendo a semi-final para o Rio de Janeiro/Unilever, campeão na ocasião.